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Sai o carnaval, entra o São João. E a Bahia tem festa o ano todo

Publicado em: 11/05/2023
Por: Adilson Fonsêca
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Dos 417 municípios da Bahia, praticamente todos têm algum tipo de festejos juninos. A população local e dos arredores se junta numa programação que começa ainda na primeira quinzena de junho e prossegue até o final do mês, nos festejos aos três santos: Santo Antônio, dia 13, São João, dias 23 e 24, e São Pedro, dia 29. E com isso atraem multidões que vêm da capital, Salvador, e de outros estados, movimentando a economia local e regional e dando um dinamismo cada vez maior às festas e ao turismo no interior do Estado.

Festa das mais tradicionais em toda a Região Nordeste do Brasil, o São João na Bahia tem a vantagem de se espalhar por todo o Estado, mantendo as características e tradições de cada município. É uma festa folclórica das mais antigas e que mantém suas raízes, apesar de toda a modernidade, que sempre busca resgatar e manter essas tradições através de danças como a Quadrilha, brincadeiras, bebidas e comidas típicas. Um dado da

Agerba – Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos de Energia, Transportes e Comunicações da Bahia, revela que durante os festejos junino. mais de 500 mil pessoas viajam de Salvador para as diversas cidades do interior, o que demonstra a magnitude da festa.

Cidades que mantém a tradição dos festejos juninos cada vez maior, como Amargosa, Sapeaçu, Cachoeira, Cruz das Almas, Ibicuí, Jequié, Jaguaquara, São Francisco do Conde, Mairi, Piritiba, Ipirá, Senhor do Bonfim, Andorinhas, Jaguarari, Euclides da Cunha, além dos municípios do Litoral Norte do Estado, costumam ser as localidades mais visitadas, além de centros regionais e turísticos, como Itacaré, Ilhéus, Porto Seguro, Lençóis, Barreira, Vitória da Conquista, Juazeiro, e Paulo Afonso.

Vários municípios de médio e grande porte, o que têm uma tradição de festejos juninos mais antiga e por terem uma infraestrutura hoteleira e de serviços, costumam funcionar como polo de atração e de irradiação para outras cidades no seu entorno. É o caso de Irecê, no Centro Norte da Bahia, no extremo da Bahia, na região da Chapada Diamantina. Situada a 468 km da capital baiana, a cidade tem uma população de aproximadamente 76 mil habitantes, e reúne nos dias da festa um público flutuante de mais de 420 mil pessoas. O São João em Irecê é muito conhecido principalmente pelas festas particulares e atrai milhares de pessoas das cidades vizinha.

Já no Recôncavo Baiano, a cidade de Santo Antonio de Jesus é uma das mais visitadas por baianos e turistas nessa época do ano. Com um comercio forte na região e uma estrutura hoteleira de médio porte, a cidade tem a vantagem de estar a menos de 200 quilômetros da capital, quase que ao lado de outro polo festeiro, como Amargosa, e de ter ao longo do seu trajeto, outras cidades que também mantém forte a tradição dos festejos juninos, como Cruz das Almas, conhecida nacionalmente pela tradicional “Guerra das Espadas”, e Cachoeira, com a famosa Feira do Porto, nas margens do Rio Paraguaçu.

Já próxima à segunda maior cidade do Estado, Feira de Santana, com mais de 700 mil habitantes, a cidade de Serrinha, espécie de Portal da Região do Sisal, agrega nos seus festejos juninos, todos os demais municípios da região A cidade toda se enfeita, com casas e comercio mantendo uma tradição de garantir os dias de festa do São João. No trajeto pela BR-116 Norte, que cruza o município, se chega a outro ´polo festeiro, Euclides da Cunha, que atrai multidões de quase todo o Semiárido Baiano até os limites do Rio São Francisco.

Festa em todo o Estado

Do Norte, com a visão do Rio São Francisco e o Complexo Hidrelétrico da CHESF, Paulo Afonso é o principal atrativo da região, atraindo, inclusive turistas dos estados vizinhos de Sergipe, Pernambuco e Alagoas. Quase 500 quilômetros no curso do Rio São Francisco, Juazeiro, cidade de médio porte e polo econômico produtor de vinhos e frutas da região Nordeste do Estado, é outro atrativo para baianos e turistas.

E a Chapada Diamantina, que ao longo do ano é sempre um forte atrativo turístico graças às suas belezas naturais, também se rende aos festejos juninos. Localidades com boa infraestrutura desserviços e hotelaria, como Lençóis e depois Mucugê, funcionam, como polos de atração para o turismo. Como em qualquer época do ano, a Chapada Diamantina ainda oferecem cenários naturais incríveis para se visitar, como as localidades de Igatú, Palmeiras, Vale do Capão e Campos de São João.

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