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Um paraíso contido na Baía de Todos os Santos: suas belas ilhas

Publicado em: 01/10/2023
Por: Adilson Fonsêca
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Ela é considerada a segunda maior do mundo e a maior no Brasil. Tem uma profundidade que chega aos 70 metros, e visibilidade de suas águas acima dos 10 metros, com 56 ilhas e um contorno que abriga enseadas, restingas, manguezais e duas baias interiores (Iguape e Aratu), a Baía de Todos os Santos, descoberta em 1501, é hoje a mais promissora zona turística do Estado da Bahia, propícia a inúmeras atividades do turismo, desde o náutico, religioso, étnico, histórico, gastronômico e ambiental.

Com uma zona turística que compreende os municípios do Recôncavo Baiano, incluindo a capital do Estado, Salvador, é hoje um dos principais destinos de quem visita o Brasil e faz parte da rota de navios transoceânicos de cruzeiro. Além de Salvador, fazem parte dessa região as cidades de, Aratuípe, Cachoeira, Candeias, Itaparica, Vera Cruz, Madre de Deus, Maragojipe, Muniz Ferreira, Nazaré, Salinas da Margarida, Santo Amaro, São Félix, São Francisco do Conde, Saubara e Simões Filho.

 

Nesse sentido é que a Bahia vem desenvolvendo um amplo programa de fomento do turismo náutico na Baía de Todos os Santos, através do Prodetur Nacional Bahia, com uma contrapartida na esfera privada, e nas ações que a Fundação Baía Viva realiza nas ilhas dos Frades e de Bom Jesus dos Passos. O programa envolve investimentos diversos nos setores náutico, social, ambiental e cultural.

O projeto da Fundação Baía Viva concentra-se na Ilha dos Frades, em localidades como Loreto, Paramana, Costa de Fora e Ponta de Nossa Senhora, expandindo posteriormente para a Ilha de Bom Jesus dos Passos. As obras incluem requalificação urbana, saneamento, recuperação de casas e templos, além da construção de píeres, centro de memória, posto médico, restaurante e centros recreativos, entre outras.

Já o Prodetur realiza 12 obras de infraestrutrura náutica e uma cultural que beneficiam os 18 municípios da região. São investimentos para a recuperação e implantação de infraestrutura náutica, a exemplo de píeres e atracadouros; capacitação profissional e empresarial; ações de preservação ambiental; e inclusão social e econômica da comunidade, com ações que vão desde a qualificação profissional, passando pelo estimulo e fortalecimento da cadeia produtiva, à produção e operacionalização de pequenas embarcações, que poderão fazer parte de novos roteiros do turismo náutico.

Marinas, atracadouros e terminais turísticos estão sendo requalificados ou construídos em municípios como Salvador, Jaguaripe, Salinas da Margarida, Cachoeira, Candeias, Bom Jesus dos Passos e em localidades das ilhas de Itaparica e de Maré, dentre outras. A parte cultural do programa é a requalificação do Museu Wanderley Pinho, no distrito de Caboto, em Candeias.

História – Ao longo de mais de cinco séculos de história, desde a sua descoberta em 1501, a Baía de Todos os Santos é um berçário de multiplicidade cultural que deu origem a uma das mais fascinantes metrópoles do mundo. Salvador tem um patrimônio histórico e cultural riquíssimo e a maior festa de rua do planeta: o Carnaval. Além do maior litoral urbano do país, com três orlas distintas e mais de 60 quilômetros de praias, de mar aberto, de águas interiores e com pequenas enseadas.

A Baía de Todos os Santos possui mais de 1.000 quilômetros quadrados, 56 ilhas e tem no sem entorno 16 municípios que compõem o Recôncavo Baiano: com cultura, história e uma culinária especializada em frutos do mar. Possui atrativos turísticos os mais diversos, como em Salvador, e locais-ícones como o Farol da Barra, Igreja do Bonfim, Lagoa do Abaeté, Itapuã, Centro Histórico e Pelourinho, Elevador Lacerda, Península de Maraú.

Geografia – Com um cenário geográfico que permite o desenvolvimento do turístico náutico, de mergulho, além de histórico e cultural, por ter sido o berço da própria história do Brasil, sendo Salvador a sua primeira capital, a Baía de Todos os Santos é uma reentrância do litoral brasileiro que se estende por 1 233 quilômetros quadrados, tendo uma profundidade média de 9,8 metros, chegando até 70 metros, com visibilidade de mergulho entre 10 e 20 metros. É a maior baía do Brasil e segunda maior do mundo. Dela originou-se o nome do atual Estado da Bahia. Contudo, a unidade federativa, manteve a letra ‘h’ na sua grafia da Língua Portuguesa na época do Brasil Colônia. A baía era denominada pelos índios tupinambás de Kirimurê, cujo significado é “grande mar interior”.

Penetrando 80 km adentro no continente, a baía de Todos os Santos possui um contorno litorâneo de 300 quilômetros, com limites em Salvador, na Praia do Porto da Barra e a Pontra dos Garcês (ao sul, no município de Jaguaripe). É considerada também, do pont6o de vista geográfico, um pequeno golfo, porque forma no seu interior outras três baias menores –Aratu, que abriga atualmente as instalações o Porto de Aratu e a Refinaria Landulpho e Baía do Iguape, próxima à foz do Rio Paraguaçu.

Dentre as 56 ilhas, a maior e mais importante é a de Itaparica. Outras ilhas importantes da baía são: Ilha dos Frades, onde está a primeira praia de Bandeira Azul Internacional (Nossa Senhora de Guadalupe), Ilha da Maré, Ilhas Bimbarras, Ilha de Bom Jesus e a Estação Ecológica da Ilha do Medo. Outras ilhas importantes, que compõem roteiros turísticos, são Madre de Deus, Matarandiba, Saraíba, Cajaíba, Malacaia, Porcos, Carapitubas, Canas, Ponta Grossa, Ilha das Fontes, Ilha das Vacas, Santos, Coqueiros, Pati, Itapipuca, Grande, Pequena, Madeira, Chegado, Topete, Guarapira, Monte Cristo, Coroa Branca e Uruabo.

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