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A beleza que se esconde na foz do Rio Pardo, em Canavieiras

Publicado em: 16/12/2023
Por: Adilson Fonsêca/Paulo Sampaio
Atenção: Caso qualquer das fotos que ilustram essa matéria seja de sua autoria nos informe via WhatsApp (71) 9.9982-6764 para que possamos inserir o crédito ou retirar imediatamente.

Na Bahia é assim. Você pensa que já viu tudo, já se deslumbrou com as belezas naturais da Chapada, com o conjunto arquitetônico do Pelourinho, com o estonteante litoral norte, com seus resorts e praias lindíssimas, que Morro de São Paulo ou Trancoso são o limite, e acaba fascinado pelo que a natureza esculpiu e nos reservou na foz do Rio Pardo, em Canavieiras.

Se muitos pensam que é só um encontro de rio com o mar, vale à pena conferir e se deslumbrar. Atestar que é muito mais que isso. Esse pedaço de paraíso merece ser visto e não tem distância que o separe ou desencoraje o passeio. Ele fica ali, entre as águas límpidas, mas profundas do Rio Pardo, e o verde com forte tonalidade de azul do Oceano Atlântico, no Litoral Sul da Bahia, mais precisamente em Canavieras.

Depois de percorrer parte do Norte de Minas Gerais e longos trechos no Sul da Bahia, o Rio Pardo se divide e forma um outro rio, o Patipe, que juntos, formam um estuário repleto de ilhas, onde se desenvolvem diversas espécies marinhas que fazem dos mangues seu habitat, como o caranguejo, guaiamuns e aratus, e já em mar aberto, Tainhas e Robalos. Isso sem contar as aves como o periquito e garças, a colorir ainda mais este exuberante manguezal e a densa Mata Atlântica.

E é nesse cenário, no município de Canavieiras, a pouco mais de 600 quilômetros de Salvador, que os barcos, jangadas e catamarãs proporcionam um passeio pelas ilhas, onde se pode pegar o caranguejo e as ostras, que surgem em abundância nas reentrâncias formadas pelo encontro do rio e o mar.

Partindo do cais da cidade, grupos de turistas regionais, de outros estados e até de outros países, principalmente suíços, alemães e italianos, escolhem os destinos a seguir a cada dia. E é uma aventura nova, fascinante, de muita beleza. Desde os passeios contemplativos, indo até próximo à barra no encontro com o Oceano Atlântico, até o acampamento na maré baixa, nas praias que se formam próximas aos manguezais, onde se pode aproveitar para um banho de mar nas águas salobas, mistura do mar com a doce do rio, com direito ainda a um banho de lama, que dizem ser medicinal, em uma das pequenas ilhas que emergem no período da maré baixa.

No retorno, geralmente no final de tarde, um por do sol de tirar o fôlego e que nada fica a dever às paisagens do Caribe ou da Polinésia. O Sol parece um imenso fogaréu com chamas vermelhas e amarelas, recortado pelo denso coqueiral, barcos navegando lentamente, como se em destino ao infinito e ao fundo o casario colonial da cidade de Caravelas.

Como chegar

Saindo de Salvador existem duas opções:
– Pela BR-324 e posteriormente pela BR-101 até Ilhéus e de lá seguindo pela BA-001 (Rodovia Ilhéius-Canavieira), passando por Olivença, Comandatuba e Uma.
– Pelo Ferry Boat e seguindo pela estrada Bom despacho-Nazaré e de lá seguindo pela BA-001, passando por Valença, Camamu, Itacaré e Ilhéus e seguindo até Canavieiras.
– Diariamente saem ônibus executivos do terminal Rodoviário de Salvador, em uma viagem que dura em média oito horas.

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