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O espaço cultural e religioso mais eclético da Bahia

Publicado em: 05/11/2023
Por: Textos e fotos: Adilson Fonseca
Atenção: Caso qualquer das fotos que ilustram essa matéria seja de sua autoria nos informe via WhatsApp (71) 9.9982-6764 para que possamos inserir o crédito ou retirar imediatamente.
Ao meio dia os sinos da Catedral Basílica de Salvador tocam, ecoando por todo o Terreiro de Jesus, Pelourinho e adjacências do Centro Histórico da capital baiana. Ao mesmo tempo, no largo defronte, é possível ouvir os sons dos timbales, pandeiros e berimbaus em uma roda de capoeira nas proximidades. Ao fundo do Largo, a sede histórica da Federação Espírita expõe seus acervos da doutrina fundada por Allan Kardec, em 1866, enquanto baianas ricamente trajadas, expõem a tradição das religiões de Matrizes Africanas.
Essa mistura cultural, histórica e religiosa, ocorre todos os dias nas ruas do Centro Histórico de Salvador, mas precisamente no Largo do Terreiro de Jesus, onde baianos e turistas de todas as matizes também se misturam.
São idiomas desde o “baianês” ao inglês, alemão, italiano e sotaques regionalizada de toda parte do Brasil, paulistas, cariocas, paraibanos e gaúchos, que entre uma visita aos templos religiosos ou não, saboreamos um acarajé, degustam um “cravinho”, bebida típica do local, ou tiram fotos e assistem às rodas de capoeira, enquanto nas esquinas as “trançadeiras” tratam de dar um toque meio reggae aos cabelos lisos de europeus ou norte americanos que visitam o local.
*Ecletismo* – A Catedral Basílica (1672) é a porta de entrada para o Pelourinho, a parte mais nobre do Centro Histórico de Salvador. Mas ela forma uma espécie de “quadrado religioso” com as igrejas de São Pedro dos Clérigos (1802/90), São Domingos Gusmão (1731), e a igreja e Mosteiro do são Francisco (1675).
 Esse mesmo local está a primeira sede da Federação Espírita do Estado da Bahia (1915), a Sociedade Protetora dos Desvalidos (1832) e a Sociedade Beneficente Montepio dos Artistas (1831). Juntos, esses monumentos históricos representam o ecletismo histórico, cultural e religioso dos baianos, convivendo de forma harmônica, como uma das principais características do turismo em Salvador. Um ecletismo que se manifesta na música, nas festas de rua como o carnaval, na gastronomia e nas artes e literatura de forma geral.
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