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Sol, mar, Mata Atlântica e muita curtição na bucólica Itacaré

Publicado em: 04/08/2023
Por: Adilson Fonsêca
Atenção: Caso qualquer das fotos que ilustram essa matéria seja de sua autoria nos informe via WhatsApp (71) 9.9982-6764 para que possamos inserir o crédito ou retirar imediatamente.

Pense em um lugar que até pouco tempo, meados dos anos 90, era pouco acessível e com quase nenhuma infraestrutura turística. Hoje Itacaré, pequeno município no Litoral Sul da Bahia, e a pouco mais de 300 quilômetros de Salvador, é um dos paraísos dos amantes do turismo que se alinha com as belezas naturais do mar, a exuberância da Mata Atlântica, rios e cachoeiras, e uma ótima infraestrutura hoteleira e de serviços.

Quando foi descoberta por baianos e turistas de outros estados e do exterior, a localidade, até meados da década de 90, era meio isolada, com acesso por terra em estrada difícil e tendo de atravessar o caudaloso Rio de Contas. Mas a partir da sua ligação asfáltica com a BA-001, a partir de Camamu, de um lado, e de Ilhéus do outro, esse paraíso ficou acessível a milhares de pessoas que todo o verão lotam suas praias, hotéis e pousadas.

A antiga vila de pescadores hoje tem no ecoturismo sua principal fonte de renda e graças à sequência de praias, cada uma com características diferentes da outra, atrai pessoas de todo o Brasil e do mundo. As praias estão localizadas na área urbana e do seu centro histórico, como as de Resende e Tiririca, com mar de ondas fortes. Outras são selvagens e requerem mais esforços para serem visitadas como as da Prainha, point de surfistas, e Havaizinho, que exige mais de 40 minutos de caminhada, ou ainda a a deserta Praia da Engenhoca, que tem a vantagem de proporcionar banho de água doce, por causa do Rio Borundanga, em um dos cantos.

Entre o casario do século XIX e início do século XX, fruto da riqueza gerada pelo cacau. E é nessa mistura de passado com o presente que o comércio e a vida noturna se movimentam, Durante o dia lojas de artesanatos, moda praia, bares temáticos e restaurantes típicos, prolongam os horários até a noite, quando tudo se agita ainda mais. A Praia da Concha, no centro atrai os que querem curtir a badalação à beira mar, mas é na Pituba onde estão as melhores atrações gastronômicas. E tudo perto das pousadas, hotéis e até alguns resorts. Mesmo para os que ficam mais distantes, como os resorts isolados em praias como Itacarezinho, nada é muito longe do centro.,

O coração do agito – A Praia da Concha é a mais central e com melhor infraestrutura de Itacaré. E ali pertinho está a Rua da Pituba, a mais badalada da cidade.  Entre um sorvete no final enquanto se faz hora para o jantar nos mais diversos restaurantes que cruzam a rua, a programação é das mais variadas. No local se encontram lojinhas de artesanatos e lembrancinhas, até música ao vivo nos bares e nos calçadões, com os mais variados ritmos;

Na beira da praia, repleta de bares e barracas à beira-mar, é possível caminhar até o trecho em que o Rio de Contas forma uma enseada com  a Praia da Concha, em um trecho de mar com águas calmas, beneficiando a prática de esportes, como Stand up e Canoagem, que ficam disponíveis para serem alugados no local. Como a água do mar tem um encontro com o Rio de Contas, a água fica um pouco menos salgada, tornando um banho mais relaxante. Quiosques à beira-mar oferecem boas acomodações para uma pausa contemplativa do pôr do sol e cair da noite.

Como chegar

O aeroporto mais próximo é o de Ilhéus (72 km), servido por voos das principais companhias. Da rodoviária de Ilhéus saem ônibus da Viação Rota a cada hora. De carro, o acesso é pela Rodovia Ilhéus-Itacaré (BA-001). A partir de Salvador, o caminho mais curto é pegar o ferry boat até Itaparica e, de lá, seguir pela BA-001.

História – Por volta do ano 1000, a região foi invadida pelos índios Tupis, que expulsaram os antigos habitantes, falantes de língua do tronco macro-jê para o interior do continente. No século XVI, quando os portugueses chegaram à região, esta estava ocupada pela etnia tupi dos tupiniquins No século XVI, o jesuíta Luís da Grã fundou uma capela dedicada a São Miguel, mais tarde batizada de São Miguel da Barra do Rio de Contas O município passou a ter a sua designação atual somente em 1933, quando e foi desmembrado de Ubaitaba.

Então, desde a criação da Estrada Ilhéus- Itacaré, a cidade é um dos principais centros turísticos do litoral sul baiano, se destacando como principal ponto de surf do estado. Outro momento importante foi com a construção da ponte em 2009, sobre o Rio de Contas, desativando a antiga travessia por balsa e propiciando o acesso à cidade pela rodovia BA-001, que vem de Valença e Camamu.

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