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Uma baía para todos os santos. Linda e águas mansas e mornas

Publicado em: 12/09/2023
Por: Adilson Fonsêca
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Se há algo que deslumbra quem chega à Bahia, quer por via rodoviária, vindo pela BR 101 e atravessando a ilha de Itaparica, por via marítima, num dos muitos cruzeiros que aqui aportam no verão, ou aérea, no recém privatizado aeroporto de Salvador, é a deslumbrante vista da Baia de Todos os Santos, a segunda maior do mundo e a maior do Brasil.

São 56 ilhas cercadas por um mar de águas calmas e profundas, onde se pode praticar todos os tipos de esportes e pesca, ou apenas se deixar levar pelo balanço do mar, numa lancha ou escuna, das muitas que singram esse mar tropical.

Rica em histórias e manifestações culturais, afinal ela também foi berço do Brasil, a baía foi descoberta por Américo Vespúcio em 1º de novembro de 1501- daí o nome de Todos os Santos. Dela se descortina a bela cidade de Salvador, dividida em alta e baixa, fundada em 1549 e que foi por muitos anos a primeira capital do Brasil.

Avançando 80 quilômetros adentro no continente, a Baía de Todos os Santos possui um contorno litorâneo de 300 km, tendo como limites o Porto da Barra (ao norte, em Salvador) e a Ponta do Garcês (ao sul, em Jaguaripe), sendo na realidade um pequeno golfo composto por duas outras baías, a Baía de Aratu, que abriga atualmente as instalações do Porto de Aratu e da Refinaria Landulfo Alves, e da Baía do Iguape

E mergulhar, nadar, pescar, velejar, praticar stand up ou apenas passear de ilha em ilha são programas imperdíveis nesse paraíso de águas mansas. Programa é que não vai faltar nesse imenso roteiro por 1.233 quilômetros quadrados, em águas com profundidade média de 9,8 metros, chegando até 42 metros, de forma límpida, onde a visibilidade de mergulho vai até 20 metros. São 56 ilhas, muitas delas desabitadas, que guardam do pitoresco ao histórico, com rica culinária, artesanatos e manifestações culturais diversas.

A Baía de Todos os Santos era denominada pelos índios tupinambás, seus primeiros habitantes, de Kirimurê, cujo significado é “grande mar interior”. Tão grande, chega a ser do tamanho da área do município do Rio de Janeiro, segunda maior metrópole do Brasil.

E por ela passaram navegadores, piratas e colonizadores, tendo despertado o interesse do governo português por ser um excelente ancoradouro natural, um estratégico sítio defensivo, com águas piscosas e terras com boa fertilidade, que fizeram surgir nela a cidade do Salvador, chamada de Cidade da Baía.

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