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A bela Itapuã, dos coqueirais, da brisa amena e de Caymmi

Publicado em: 21/05/2023
Por: Adilson Fonsêca
Atenção: Caso qualquer das fotos que ilustram essa matéria seja de sua autoria nos informe via WhatsApp (71) 9.9982-6764 para que possamos inserir o crédito ou retirar imediatamente.

A bucólica Itapuã que um dia Caymmi (1914-2008) cantou em versos para reverenciar sua beleza, cresceu. Deixou de ser a aldeia de pescadores de meados do século passado, mas continua encantada. E encantadora. Seduz quem chega e quem escolhe esse pedaço de Bahia para morar e de lá não quer sair mais.

A brisa ainda sopra o dia inteiro, como cantava e contava Caymmi, segue mais intensa no fim da tarde, e suas águas mansas seguem convidativas para um mergulho a qualquer hora do dia. Mas nada de se arriscar demais: elas devem ser respeitadas por conta das correntes, entre o Largo da Sereia e o velho Farol.

Nada que impeça passar o dia inteiro contemplando o lindo mar da Bahia, numa improvisada barraca de praia, saboreando um peixe fresquinho, pescado ali mesmo e preparado na hora.

Quer mais? Que tal o tradicional acarajé da Cira, bem ali no Largo de acesso à lagoa do Abaeté. É imperdível e baiano algum arrisca passar pela frente do tabuleiro e não pedir o seu. É quase uma heresia!
Daí, qualquer que seja a programação de baianos e turistas, Itapuã não pode ficar de fora do roteiro. A praia é ornada por coqueiros altíssimos, com reentrâncias de pedras que formam piscinas naturais.

E ainda sobra uma faixa de areia propícia para caminhadas.

O local mistura um público diverso, com destaque para os pescadores que aproveitam as pequenas enseadas para guardar seus barcos, como porto seguro.

Duro é acreditar que um paraíso tão bonito tenha sido palco de uma cruel matança de baleias. Conta a história que o povoado foi originalmente ocupado por pescadores, que caçavam baleias para delas extrair seu óleo, fonte de iluminação pública.

Ainda bem que o passado sepultou essa história. Hoje a sede da colônia ainda se mantém como um marco, próximo à estátua da Sereia, mas as baleias são admiradas à distância e respeitadas.

O velho farol, que delimita a praia com a de Stella Maris, foi construído em 1873, e segue de pé, desafiando o tempo e a força da maré. Erguido em uma torre de ferro fundido, com 21 metros de altura, é ligado à praia por uma ponte de concreto.

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