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Museu Wanderley Pinho é uma das agradáveis surpresas do Recôncavo

Publicado em: 29/05/2023
Por: Adilson Fonsêca
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Nas reentrâncias da Baía de Todos os Santos, além das belezas naturais, a história e a cultura da Bahia dos tempos colônias reserva algumas agradáveis surpresas para quem navega pelas águas calmas e límpidas, ou percorre, por terra, as localidades no seu entorno. É o caso do Museu Wanderley Pinho, em uma das enseadas entre os limites do municípios de Salvador e de Candeias.

Para quem navega na Baía de Todos os Santos, entre a Ilha de Maré e o distrito de Caboto, em Candeias, um casarão imponente, construído à beira mar, no final da época da colonização pelos portugueses e do auge do ciclo da cana de açúcar, chama a atenção. Próximo a um atracadouro, o prédio, que no passado foi a casa grande de um importante engenho de açúcar, transformou-se em 1971 no Museu do Recôncavo Wanderley Pinho e hoje está sendo restaurado pelo Prodetur Nacional Bahia para fazer parte do roteiro náutico e cultural dessa zona turística.

O casarão foi construído depois do ano de 1760 e já pertenceu, entre outros, ao Barão de Cotegipe, até chegar às mãos de José Wanderley de Araújo Pinho (1890-1967), que idealizou a sua transformação em museu. A construção possui quatro andares e 55 cômodos, além da citada capela lateral, e conserva até hoje a arquitetura original. Foi desenvolvida em torno de dois pátios, para os quais estão voltados quartos, salas e alcovas. O acervo, com mais de 200 peças, reúne roupas, paramentos, pinturas, cerâmica, objetos decorativos e mobiliário, feitos a partir do século 17.

Visita – A paisagem atraente convida a uma visita ao sítio tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) desde 1944. Há a opção de se chegar por rodovia, mas a via marítima é irresistível, pois o visitante terá visão frontal da grandiosa edificação, ladeada, à direita, por uma capela.

O desembarque se faz pelo atracadouro, que, assim como o museu, está incluído nas obras de requalificação do Prodetur. Nos tempos áureos do ciclo da cana de açúcar no Recôncavo Baiano, a área abrigava o Engenho da Freguesia, que muito contribuiu para o crescimento de Candeias.

A recuperação e reurbanização do entorno do museu é uma das 13 intervenções do Prodetur Nacional Bahia. O programa, que tem valor total de US$ 78 milhões, é desenvolvido pela Secretaria do Turismo do Estado da Bahia (Setur-BA) para dinamizar a economia em municípios da Baía de Todos-os-Santos. O financiamento é do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), com contrapartida local do Governo do Estado.

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