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Uma carne do sol de dar água na boca

Publicado em: 24/01/2021
Por: Adilson Fonsêca
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Se você está vindo de carro do sul do país para Salvador não deixe passar a oportunidade de dar uma entrada em Itororó. A cidade é pequena, 25 mil habitantes, mas guarda um tesouro gastronômico incomparável: sua carne do sol.
Itororó fica a 540 quilômetros de Salvador, com acesso pelas rodovias BR-116 ou BR-101, e a fama de sua carne do sol já atravessou fronteiras.

Curtida de forma artesanal para evidenciar seu sabor, ela ficou tão famosa a ponto de ganhar um festival anual que movimenta essa a cidade, principalmente no período junino.

Contra a tradição local que tudo começou em 1977, quando a família de Joaquim Prates (Joaquinzão, por causa dos quase dois metros de altura) mudou-se para o município de Itororó.

Desde menino, Joaquinzão preparava de forma especial a carne do sol, que é a carne bovina curtida ao sol e salgada, com um sabor diferenciado do charque.

A fama se espalhou com o passar dos anos e o “segredo” passou a ser perseguido por muita gente. Hoje a maior parte dos comerciantes segue a receita deixada por Joaquinzão, mas cada um criou sua fórmula para fazê-la ainda melhor:
“É só escolher carne de novilha, não colocar tempero, apenas sal, e no dia seguinte, depois de tirar a salmoura, colocar a carne no freezer. Quanto mais gelo melhor. Sol e sereno o mínimo possível para não perder o sabor e virar charque. Depois é só assar”… e comer, conta um dos seguidores de Joaquinzão.

O Festsol f atravessou fronteiras e hoje é conhecido não só na Bahia, mas também em várias partes do País. E tudo por conta do sabor da carne e da forma inigualável de ser servida.

A receita básica até acabou difundida, mas há um toque especial mantido a sete chaves pelos moradores, como uma espécie de “pulo do gato” que a diferencia das demais do Estado e até do País.

E para dinamizar o festival, ele acontece justamente no período dos festejos juninos, que é a maior festa da Região Nordeste,

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