Barra de Itariri, o recanto de Tieta, de Jorge Amado

Você já pensou em chegar a uma praia de águas mansas, onde o mar se encontra com o rio lhe oferecendo uma espécie de massagem natural que só a mãe natureza é capaz de propiciar?

Você vai ter de percorrer 180 km de estrada, na agradável Linha Verde, nada demais para um fim de semana prolongado ou se seu destino é Aracaju ou, ainda, o litoral nordestino.

O sacrifício compensa. Chegar a Barra do rio Itarari, no município de Conde, é desembarcar num paraíso. Do asfalto até o povoado são mais 25 km de estrada de terra, mas plenamente recompensados.

Até porque lá chegando é só correr para as águas mansas do rio, arriar o corpo nas margens, enquanto as ondas suaves do mar misturam-se com a correnteza de água doce numa espécie de massagem relaxante.

Duro a partir daí é querer fazer alguma coisa mais. Mas para quem gosta e tem fôlego para uma caminhada, a praia oferece trechos de areia dura, propícia para corridas e esportes.

O povoado, que fica às margens do rio do mesmo nome, possui infraestrutura simples, mas o encontro do rio com o mar produz um dos cenários mais aprazíveis no litoral norte baiano.

Com águas mansas de cor acobreada, é bastante freqüentado e parece lapidado pela natureza, para quem não quer se preocupar com o agito das cidades.

As belezas de Barra do Itariri serviram de cenário para o grande sucesso do cinema, “Tieta do Agreste”, de Cacá Diegues, baseado no romance de Jorge Amado.

Durante a vazante da maré, é possível atravessar a pé até o lado oposto do canal, onde ficam belas dunas e coqueirais. Com barracas, restaurante e camping, Itariri apresenta uma boa estrutura receptiva.

A gastronomia é de dar água na boca, com pratos típicos da região, baseados em frutos do mar pescados ali mesmo e petiscos variados.